Devidamente surripiado do site: http://www.motorpasion.com.br/esportivo/a-historia-da-cosworth-uma-viagem-no-mundo-das-competicoes-e-dos-carros-esportivos
Em um ano marcado pela volta da Cosworth como fornecedora de motores para a maior categoria do automobilismo, nada melhor do que homenagear esta grande empresa construtora de sonhos com uma matéria contando uma boa parte de sua longa história.
Durante muitos anos, a maioria dos carros que estavam no grid da Formula 1 utilizavam os motores Cosworth DFV, que eram considerados confiáveis e com custo acessível para a grande maioria das equipes que na época romântica da F1 não possuiam tanto dinheiro como hoje.
Fundada em 1958 por Mike Costin e Keith Duckworth, o nome Cosworth surgiu da junção do sobrenome de ambos. A companhia surgiu de maneira independente, porém durante muitos anos teve como maior parceira de desenvolvimento a Ford Motor Company.
A associação entre a Cosworth e a Ford iniciou-se em 1959, quando foi contratada para fazer algmas modificações no motor Ford Kent de 1000 cm³ para equipar os modelos da Formula Junior. Este mesmo motor, tinha sua capicidade volumétrica aumentada para 1340 cm³ para equipar o Lotus 7 em mais uma associação de sucesso entre a Lotus e a fábrica.
A carreira vitoriosa da fabrica deu-se início em 1960, quando Jim Clark conseguiu uma vitória utilizando um Lotus 18 equipado com um motor preparadao pela Cosworth em no famoso circuito de Goodwood.
O motor Ford Kent foi utilizado pela Cosworth em diversos projetos. Suas versões com 1500 cm³ e 1600 cm³ equipavam os modelos da Formula B em 1963, assim como diversos carros esportes da época, entre eles a famosa versão esportiva do Ford Cortina, o Lotus Cortina.
Este motor ainda teve uma nova versão com apenas 1000 cm³ utilizada por categorias como aFormula 3, denominados MAE. Como a demanda por estes motores era enorme, a Cosworth passou a vende-los como kits onde podiam ser montados a partir de motores com blocos 116E provenientes do Ford Cortina.
Em 1966, a Cosworth deu um passo importante para se tornar o maior fabricante de motores de competição de todos os tempos. Utilizando o motor base do Ford Cortina, criou o motor FVA, um 1.6 litros que viraria um padrão na Formula 2.
Este motor possuía duplo comando de válvulas no cabeçote, injeção mecânica de combustível Lucas, gerando cerca de 225 cv a 9000 rpm.
Este motor dominou as competições automobilísticas (exceto a Formula 1) até 1971, quando foi substituído pelo FVC, um motor de 1.8 litro baseado no mesmo projeto da FVA.
Um motor maior, baseado no projeto FVC foi desenvolvido para corridas de longa duração, no meio dos anos 70, com 2.0 litros. O motor desenvolvia 275 cv porém outros motores como o Hart 420s produziam 325cv.
O surgimento do motor DFV
A Cosworth tinha atingido uma maturidade respeitável no meio dos anos 60 e Colin Chapmam, como visionário que sempre foi, propôs a Ford que bancasse o desenvolvimento de um motor moderno para a Formula 1.
A Ford que já trabalhava há algum tempo com a Cosworth investiu 100 mil libras para a construção de um novo V8 com 3000 cm³ e pediu a Cosworth que desenvolvesse o motor V8 a partir do projeto do 4 cilindros FVA.
A partir da imaginação e genialidade de Keith Duckworth, que utilizou toda a experiência adquirida durante o projeto FVA, nasceu um motor de concepção simples e que encanta até hoje pelo seu ronco caractéristico.
O DFV utilizava como base os pistões dos FVA que eram acondicionados em um bloco desenvolvido a partir de dois FVA dispostos a 90º e um cabeçote novo, que gerou a sigla DFV.
[caption id=“attachment_23790” align=“aligncenter” width=“500” caption=“Ford Cosworth DFV”][/caption]
Double Four Valve, este era o significado da sigla que equipou diversos tipos de carros de corrida por cerca de 25 anos. Nunca nenhum motor ganhou tantas corridas na história do automobilismo; 167 vitórias.
A primeira delas foi em 1967, no grande prêmio da Alemanha. Jim Clark, a bordo de um Lotus 49 mostou ao mundo a força do motor DFV e a partir de 1968, o motor podia ser comprado por qualquer equipe que tivesse dinheiro para paga-lo.
Durante a década de 70, todas as equipes com excessão da Ferrari utilizaram o motor Ford DFVem algum campeonato. A ultima vitória na categoria máxima do automobilismo foi em 1983 pelas mãos de Michele Alboreto a bordo de um Tyrrel.
Em 1982, a Cosworth tinha lançado um novo motor, o DFY, porém este não logrou muitos resultados, pois era um motor de aspiração natural em uma época dominada pelos motores turbo.
O Cosworth continuou a fornecer motores para as equipes menores até 1986, quando decidiu retornar para as categorias menores. O motor DFV revisado foi utilizado por muitas equipes da recém criada Formula 3000.
O motor recebia um limitador de giros que fixava o valor em 9000 rpm e entregava cerca de 500 cavalos e era baseado nas especificações do DFV de 1983.
Em 1987 a Cosworth retorna a Formula 1 graças as novas regras para motores aspirados que podiam ter agora 3500 cm³. Este motor foi chamado internamente de DFZ, porém era uma evolução do conhecido DFV.
A ultima evolução do DFV, conhecida como DFR foi lançada em 1988 e permaneceu na categoria até 1991 sem maiores alterações. Ele foi o responsável pela entrava de diversas equipes pequenas na Formula 1 nesta época, pois possuía um baixo custo em relação aos outros motores.
Para quem acha que este motor parou de ser fabricado, uma informação importante. A Cosworth voltou a fabrica-los para atender a demanda gerada pela Formula 1 Classic, que hoje é considerada pela FIA um campeonato mundial.
A Cosworth ganhando o mundo
O motor DFV era como um Boi. Podia ser aproveitado para tudo. Ele teve diversas variações utilizadas em outras categorias automobilísticas.
O DFW por exemplo, era um DFV com capacidade cúbica de 2500 cm³ criado para ser utilizado naTasman Séries, uma categoria criada para atrair novos talentos e que foi disputada entre 1964 e 1969.
Nos Estados Unidos, a Cosworth ficou famosa pelos motores DFX, que equipava uma boa parte dos carros da CART, conhecida no Brasil como Formula Indy.
O motor era uma modificação baseada no DFV, que era tinha sua capacidade cúbica reduzida para 2650 cm³ e era equipado com turbo compressor.
A Cosworth nomeou este motor como DFX e este foi o motor oficial utilizado pelos monopostos que integravam a CART até o final dos anos 80.
A Ford solicitou a Cosworth a produção de um novo propulsor baseado no motor DFR para ser utilizado na CART, que ficou conhecido como DFS.
O motor DFV foi utilizado também em corridas de longa duração, conhecidas como Endurance. O primeiro carro a utilizar o motor foi o Ford P68, que não completou a prova.
O motor DFV ganhou duas vezes a 24 horas de Le Mans com o motor original de 3.0 cm³. Baseado nesse motor, foi criado o Cosworth DFL que possuía duas versões.
A primeira era uma unidade com 3.2 litros e que era muito confiável. A segunda era uma modificação com 4.0 litros e costuma ser lembrada como um erro de projeto.
O retorno da Cosworth para a F1
Durante a época dos motores turbo, a Cosworth testou alguns motores da familia BD com turbosem o sucesso esperado para continuar a saga de vitórias.
Um motor V6 com 1500 cm³ foi desenvolvido em conjunto com os times Haas Lola em 1986 em Benetton em 1987 e ficou conhecido como GBA.
Em 1989, A Cosworth possuía um motor confiável para ganhar corridas de novo e esta honra foi concedida ao piloto Alessandro Nannini a bordo de um Benneton Ford.
Este motor, conhecido como HB tinha 3500 cm³ e era um V8 com uma angulação mais estreitado que os motores DF.
A Benetton obteve exclusividade sobre os motores HB durante os campeonatos de 1989 e 1990. Em 1991, a Cosworth lançou unidades que podiam ser compradas por outros times.
Este motor foi utilizado pela Jordan em 1991, onde Michael Schumacher fez sua estreia e pelo combalido time Lotus, onde o motor Cosworth era a unica semelhança com a época vitoriosa da equipe.
Em 1993 após a Honda abandonar a Formula 1, a McLaren em uma atitude criticada pelos seus fãs, utilizou os motores Cosworth HB.
Ayrton Senna fez um campeonato memorável onde ganhou 5 corridas utilizando o motor que era notadamente inferior aos concorrentes. A própria Corsworth possuía um novo motor que equipava a sua equipe número 1, a Benneton.
Com este motor, Michael Schumacher foi campeão do mundo em 1994 com a Benneton. Foi o último ano vitorioso para a um carro que estampava a marca Ford em sua carenagem.
A Cosworth não parou no tempo. Um motor V10 de 72º foi desenvolvido para a Sauber após a sua separação da Mercedes-Benz. Um motor com 4.3 Cm³ baseado neste propulsor chegou a ser testado no Volvo S80, mas esta versão não foi lançada.
A Stewart Grand Prix utilizou o motor Cosworth CR-1 em sua primeira temporada, e foi a primeira vez que a Ford se envolveu efetivamente com a Formula 1.
Jack Stewart vendeu sua equipe para a Ford que foi renomeada para Jaguar Racing em 2000. A Jaguar teve menos êxito na Formula 1 em um caso marcado pela má administração e guerra de interesses pessoais.
Com um orçamento milionário e suporte de uma das maiores empresas do mundo para fazer motores vitóriosos, a Jaguar Racing não conseguiu grandes resultados, retirando-se em 1994 do campeonato.
A equipe foi vendida para a Red Bull racing, que permaneceu durante 2 anos utilizando os motores Cosworth V10. A Minardi também utilizou até 2005 motores Cosworth.
A Willians começou a testar o novo V8 com 2400 cm³ em novembro de 2005 e utilizou os motores no campeonato de 2006. A Toro Rosso Racing , equipe B da Red Bull Racing utilizou motores os motores V10 no ano de 2005.
Em 2007 a Cosworth retirou-se do campeonato após a Willians passar a utilizar motores Toyotae a Toro Rosso, motores Ferrari.
O nome Cosworth reapareceu de novo nas manchetes no final de 2008, quando Max Mosley anuncia que a Cosworth iria fornecer motores para equipes novas, interessadas em ingressar no campeonato.
A Cosworth retornará este ano equipando 5 equipes, 4 delas novas no campeonato. A Willians, antiga parceira, voltará a utilizar os motores Cosworth que é uma unidade baseada no mesmo motor utilizado em 2006.
A Cosworth nos EUA
A Cosworth lançou uma nova família de motores para o campeonato de Formula Indy denominada X-Series, em substituição a já antiga familia DFS.
O primeiro da família foi o XB, que continha as tecnologias embutidas nos motores HB que substituíram os DFV na Formula 1.
Em 2000 foi desenvolvido o XF que foi o escolhido como motor padrão para a nova série criada em 2003, a Champ Car World Series.
Hoje, estes motores são conhecidos como XFE e sua capacidade volumétrica é de 2650 cm³ com um arquitetura em V. Possuem 8 cilindros e cerca de 750 cv.
Estes motores são limitados em 12000 rpm pelas regras da Champ Car, são alimentados por metanol e utilizam comando de válvula e pistões forjados.
Em 2007 o motor recebeu modificações em relação ao controle de pressão do turbo, e a Ford retirou seu nome do motor, sendo chamado agora de Cosworth XFE.
A durabilidade deste motor é de cerca de 2300 km, quando precisa ser retificado. Após atingir essa quilometragem, o motor é enviado a Cosworth para ser reconstruído.
A Champ Car uniu-se a Indy Racing League para o campeonato de 2008 e a Cosworth deixou de fornecer
motores para esta categoria.
Há evidências de que a Cosworth trabalha em um motor de 3400 cm³ V8 nos laboratórios da Ilmor/Mercedes para explorar um buraco nas regras que permitem motores com maior pressão no turbo.
Em 2004 e 2005 a Cosworth preparou um motor a pedido da Chevrolet para o campeonato da série Indy Racing League após serem batidos pela Honda e Toyota na temporada de 2003.
Os motores para a temporada de 2004 e 2005 são mais competitivos em relação aos Japoneses,melhorando a disparidade entre as equipes que utilizavam os motores da marca da gravata.
A Cosworth também foi a responsável pelos motores que equipavam os bólidos da Formula Atlantic. São motores com cerca de 300 cv, baseados nos motores MZR da Mazda.
Uma versão deste motor com cerca de 250 cv é vendida para os corredores amadores no mercado de componentes, e ambas são fabricadas na fabrica da Cosworth na Califórnia.
A Cosworth ganhando as ruas
Todos os fabricantes de automóveis sabem que as vitórias nas competições costumam gerar lucros nas vendas dos carros de rua (pelo menos sabiam, até que a indústria passou a ser gerida por pessoas que não tem amor ao negócio).
Quando um carro tem um modelo associado a um grande nome do mundo das competições,costuma virar um clássico instantaneamente, e geralmente todas suas unidades são vendidas antes mesmo de chegar as concessionárias.
Um dia um vendedor da Fiat, ao perder o argumento durante uma explicação sobre o novo Fiat Punto para um amigo, apelou para dizer que garantia a resistência do seu carro porque a Fiat era a mesma fábrica que constrói a Ferrari do Felipe Massa.
A Ford foi uma das fábricas que mais utilizou o marketing positivo gerado pelas vitórias nas competições. Diversos modelos fabricados pela companhia utilizavam motores preparados pela Cosworth.
Além dos motores de 4 cilindros que citamos no inicio do artigo, utilizados no Ford Cortina, e também em alguns esportivos de rua da Lotus, a Cosworth trabalhou na preparação de outros motores.
O Ford Capri utilizava na sua versão de Rally uma variação do motor Essex de 6 cilindros o GA-V6 de 3.4 litros. Este motor ficou muito conhecido pela utilização na categoria Formula 5000.
O conhecido motor Ford Cologne deu origem aos motores FBA e FBC V6, utilizados em modelos conhecidos como o Ford Sierra, Ford Capri RS, Ford Granada e Ford Scorpio Ultima.
Uma versão para competição conhecida como FBE foi lançada e possuía uma borboleta em cada cilindro. Esse motor é conhecido pelo seu alto torque em baixa rotações e pela capacidade de preparação sem ser levado ao limite.
Existem versões com cerca de 400 cavalos, que são entregues com uma curva de torque plana e com um nível de aspereza baixo. É um motor relativamente barato e costumam rodar cerca de 360 mil quilômetros sem manutenção mais extensa.
O motor BDA foi uma evolução do FVA citado no início do texto. Baseado no motor Kent de 4 cilindros, foi criado com o propósito de homologar o Ford Escort para o campeonato mundial de Rally.
Era uma unidade de 1.6 litros com diversas modificações no cabeçote para melhorar o fluxo de admissão e escape. Este motor foi um dos responsáveis pela carreira vitóriosa da Ford em campeonatos de Rally e de turismo em todo o mundo.
Em 1970 este motor recebeu algumas modificações como a introdução do sistema de injeção eletrônica, passando a ser denominado como BDC.
Em sua última encarnação o velho Ford Kent recebeu novas especificações e equipou as versões do Ford RS200, conhecido pelos amantes do Rally.
O motor YB foi utilizado pelo lendário Ford Sierra RS Cosworth em 1986.
Era uma versão baseada no bloco do motor do antigo Ford Pinto, aquele que citamos aqui no Motorpasion no artigo sobre nomes de carros estranhos, e que foi o primeiro carro de rua do mundo a ter uma relação de mais de 100 cv por litro.
O motor era um 2.0 equipado com turbo compressor e tinha como objetivo a homologação do modelo para a utilização no Grupo A da FIA.
Em versões de competição, podia entregar facilmente cerca de 400 cavalos e sua versão mais potente foi a RS500, com mais de 550 cavalos, que dominou em seu tempo todas as categorias de turismo.
O motor HB utilizado pela McLaren em 1993, pode ser encontrado também no Jaguar XJR-14, utilizado no campeonato mundial de Protótipos, conhecido como Grupo C.
O carro, que foi desenhado por Ross Brawn, teve 5 vitórias durante o ano de 1991, único em que o modelo participou do campeonato mundial, e foi campeão mundial de pilotos.
A Cosworth sempre esteve ligada a Ford, porém como preparadora também atendeu outras marcas americanas. O Chevrolet Vega Cosworth foi o primeiro carro que levou o sobre nome da empresa nas américas.
O motor do Chevy Vega era um motor com comando duplo, 16v com bloco em aluminio e pistões e bielas
forjados, porém o carro só vendeu 3508 unidades nos anos de 1975 e 1976.
Cerca de 1500 motores Cosworth para o Chevy Vega foram simplesmente abandonados pela falta de demanda.
A Cosworth também é responsável por outros carros da GM, porém em seu habitat natural, a Europa. Os modelos Opel Ascona 400 e Manta 400, ícones do campeonato mundial de rally são exemplos.
Outro motor que fez a alegria de muitas pessoas e ainda continua fazendo hoje em dia, o 2.0 16v da Opel que equipou Opel Kadett GSi, Opel Astra GSi, Opel Vectra GSi e Opel Calibra foi desenvolvido pela Cosworth.
Outras grandes marcas foram beneficiadas pela equipe de engenharia da Cosworth. Um dos modelos mais lembrados é o Mercedes 190 E 2.3-16 Cosworth.
A Cosworth foi a responsável por reinserir a marca no mundo das competições após o trágico acidente ocorrido em Le Mans no ano de 1955, onde 80 espectadores foram mortos.
A intenção era criar um modelo para o recém criado Grupo B, utilizando o projeto W201, ou o novo Mercedes 190 E, e utilizar a experiência da Cosworth para encurtar o projeto.
A Mercedes definiu como target um motor com 320 cv, baseado no motor Mercedes M102 2.3SOHC 4 cilindros que originalmente entregava 136 cv.
As modificações foram extensas na parte de admissão com a introdução de um cabeçote com duplo comando de válvulas, nova taxa de compressão de 10.5:1, válvulas maiores e novos tempos de cruzamento de válvulas.
O projeto foi engavetado com o desenvolvimento dos concorrentes, que apostaram na tecnologia do turbo compressor e tração integral, entrerrando os modelos com tração traseira e motores naturalmente aspirados.
Porém a Mercedes não deixou de lado este motor maravilhoso conhecido como WAA. Foram criadas duas evoluções conhecidas como WAB E WAC que foram utilizados pela Mercedes para correr no campeonato alemão de turismo, o DTM.
A Rolls-Royce também recebeu contribuição da empresa, assim como a Audi e seus modelos RS, que foram notáveis quando a marca ainda não era tão conhecida como hoje.
Hoje a Cosworth é uma empresa bem diferente do que foi idealizado por Mike Costin e Keith Duckworth em 1958.
A Cosworth, que havia sido comprada pela Ford Motor Company em 1998 quando também comprou a Equipe Stewart de Formula 1, foi vendida em 2004 e foi formado o grupo Cosworth.
Agora a Cosworth que nasceu como empresa de engenharia voltada apenas ao desenvolvimento de motores de alto desempenho, tornara-se uma grupo voltado a desenvolver novas tecnologias assim como fornecer suporte total e empresas que desejam desenvolver tecnologias novas.
Entre os novos negócios, a Cosworth engloba o desenvolvimento de produtos diversos desde a área aeroespacial até o desenvolvimento de turbinas eólicas para o suprimento de energia.
Os novos desafios que as organizações vem enfrentando serve como seleção natural, onde apenas as empresas com capacidade para se reinventar, como a Cosworth tem feito nos ultimos 50 anos, sobreviverão.
Como prêmio pela paciência para ler este texto enorme (Passei o dia todo pesquisando e escrevendo…), fica um prêmio de consolação. Uma imagem de um dos carros mais lindos já fabricados pelo homem, o Ford Escort RS Cosworth 1992.
Fontes | Autosport.uk, Cosworth Forix , Motorpasion Espanha, Cosworth Vega Site iTV
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