domingo, 13 de fevereiro de 2011

Parceria Chrysler-Mercedes, Crossfire

Em 1998 a Mercedes Benz e a Chrysler se fundiram em uma única empresa.

A Chrysler era a terceira montadora de carros dos Estados Unidos. A Daimler-Benz o maior grupo industrial da Alemanha. Em 1998 as duas montadoras decidiram unir-se e a fusão é a maior fusão industrial já ocorrida na história.

Nos EUA, a Chrysler, fraca em matéria de carros de passeio, passa a ter acesso ao mercado europeu e vai contar com a engenharia da Mercedes. Na Europa, a Mercedes poderia inundar o mercado com utilitários e vans.

O fruto dessa fusão não foi muito bom, as duas já se separaram e poucos automóveis foram lançados neste tempo unindo as duas fábricas, um deles é fruto desse curto relacionamento, e é o Chrysler Crossfire.

Chrysler Crossfire

O Chrysler Crossfire segundo a revista 4 Rodas:

"...O choque visual acontece por qualquer lado que se olhe esse esportivo de dois lugares. Pode-se começar pela frente, onde a ampla grade, uma marca da montadora, tem a companhia de um conjunto ótico montado em dois imensos pára-lamas. As rodas de aro 19, com pneus Michelin 255/40, na frente, e rodas de aro 21, com pneus 295/35, na traseira, aumentam a sensação de que o carro tem força de sobra para seus 3,97 metros de comprimento, 7 centímetros a menos que o Audi TT. A linha do teto cai numa curva acentuada e elegante, emoldurando o vidro lateral num triângulo mínimo. Na traseira, os vincos se aproximam em diagonal e criam a ilusão de que a frente é bem mais larga. O nome Crossfire veio, segundo a explicação oficial, das várias linhas que formam intersecções na carroceria, lembrando justamente um "fogo cruzado".

O carro é obra de um californiano de 44 anos de idade chamado Freeman Thomas, chefe do departamento de produtos avançados da DaimlerChrysler nos Estados Unidos. É o que explica a semelhança do protótipo com o Audi TT. Antes de se transferir para a sede da empresa em Auburn Hills, ao norte de Detroit, Thomas trabalhou na Audi (para quem fez o TT), na Volkswagen (colaborando com o desenho do New Beetle) e, no começo dos anos 80, na Porsche (fez parte da equipe que criou os 911 de nova geração e o 959). Sua especialidade é desenhar carros com aparência daquilo que os americanos chamam de "ready to pouce", expressão que em bom português significa "pronto para atacar"..."




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